Poema escrito hoje de manhã, enquanto vinha para o trabalho, a pé, ainda inspirado na fantástica lua de sábado passado (a mais próxima da terra em 18 anos, fiquei sabendo hoje em um blog do wordpress):
Lua Nua
Ó lua nua, que te mostras,
Despudorada, a toda humanidade,
Tu nos incitas, com tua pele branca,
A mente e as pernas a vagar nas madrugadas
Frias do outono,
Conduz-nos com este teu olhar
A obscuros e cálidos refúgios
E faz-nos uivar,
Encharcados de cachaça,
No frenesi do gozo sem barreiras.
Gravataí, 21 de março de 2011
Ubirajara Passos