Aos militantes que se acotovelam em frente aos quartéis, agora embalados por uma representação judicial maliciosa e falaz no TSE:


Saibam que Bolsonaro não poderia nem ter sido candidato. Deveria estar preso, inclusive, em razão dos 700 mil brasileiros mortos em consequência de sua política sanitária anti-isolamento, anti-máscara e anti-vacina.

Tentou roubar a eleição mandando a polícia federal reter virtuais eleitores do adversário em pleno pleito e mesmo assim perdeu.

Não existe fraude, não existe manipulação. Por escassa margem, é bem verdade, o setor mentalmente saudável da população brasileira o impediu de se reeleger no dia 30 de outubro e esta vontade está legitimamente expressa nas urnas.

O fascismo doentio, anti-prazer e anti-vida foi derrotado e não tem mais volta.

Admitam a verdade e voltem para casa a fim de lamentar, com oceanos de lágrimas, a desgraça do "mito" assassino. 

Seu calvário nem iniciou ainda e o sangue de cada brasileiro desnecessariamente falecido nos braços do Covid só será devidamente honrado quando este monstro for condenado a pagar seus crimes na masmorra pelo resto de sua ignóbil vida!

Ubirajara Passos

É chegada a hora da greve geral sanitária!


Cedendo definitivamente aos interesses da burguesia de todos os matizes (do grande capital transnacional e financeiro aos bolichos de estrada) o sócio do”Corona ” que ocupa o Palácio Piratini, publica hoje decreto que extingue o sistema de “distanciamento controlado”, que ele mesmo levou à falência com constantes alterações nos critérios de classificação regional do risco de contágio (embora atribuindo a culpa a terceiros) e joga na mão dos prefeitos (diretamente ligados aos interesses empresariais) o controle das atividades econômicas durante a pandemia. O Governo do Estado se restringirá à “orientação” dos parâmetros de circulação (os “protocolos sanitários”), como o uso de máscara e álcool gel e distanciamento em locais públicos, repartições e estabelecimentos em geral.

O resultado óbvio será o escancaramento geral de indústria, comércio e serviços (públicos ou privados) e o incremento monumental do contágio e da mortandade por Covid-19 pelo Estado do Rio Grande do Sul afora.

Com a peonada tendo de se deslocar diariamente para trabalhar, se acotovelando nos ônibus, tomando contato com centenas de pessoas por dia, como os caixas de supermercado ou vendedores de loja, não há protocolo, máscara, etc. que previna a infecção.

Sem distanciamento social efetivo (que, com o decreto, Eduardo Leite Azedo mandou pro espaço) e vacinação em massa (que simplesmente não existe) o Rio Grande do Sul assumirá a liderança na estatística nacional de mortos por Covid, colaborando fortemente para que o Brasil atinja um milhão de mortos antes do final do ano. Sem falar nos sequelados.

Embora seja cansativo é preciso que se repita pela bilionésima vez: desde que a presidência da república se negou a coordenar uma politica sanitária científica e coerente (com distanciamento social e auxílio financeiro concomitantemente ao grosso da população), e governadores e prefeitinhos passaram a administrá-la segundo as conveniências das burguesias locais, a pandemia não é mais uma questão biológica ou médica. É social e política. Acima de tudo social.

As centenas de milhares de mortos no Brasil e seus estados não se deram por puro contágio inevitável, mas pela prioridade imposta dos interesses do capital à população trabalhadora. Da grande multinacional, à rede de supermercados, e ao bazarzinho popular da esquina.

Não podemos nos conformar com o uso da máscara, a ventilação, o protocolo de acesso ao prédio e atendimento, enquanto a exposição no atendimento presencial desnecessário nos inclui no sorteio dos candidatos ao inferno.

Mais do que o afastamento por impeachment do chefe do genocídio, o Jairzinho Capitão do Mato, e dos sócios regionais do vírus, como o Governador gaúcho Eduardo Leite Azedo, está mais do que na hora de nós, trabalhadores brasileiros, darmos início à rebelião, deflagrando greves sanitárias em cada setor e local, país afora, em que os patrões públicos e privados tentarem nos impor a volta generalizada ao trabalho, nos jogando nos braços da morte. E em sequência, ainda que seja necessário passar por cima das direções pelegas de sindicatos, federações e centrais, é premente organizar a grande greve geral sanitária no Brasil!

Ubirajara Passos

O genocida Jair Bolsonaro não é incompetente. Sabe muito bem o que está fazendo e já ultrapassou faz tempo sua meta de executar 30 mil brasileiros


Diante de “dúvidas”, como a de um senador da CPI da pandemia, nesta manhã, que queria esclarecer se o Jairzinho Capitão do Mato havia adotado a insustentável e falaz tese “médica” de que o covid-19 poderia ser erradicado através da chamada “imunidade de rebanho”, mediante o contágio de mais de 70% da população nacional (o que justificaria suas atitudes de pouco caso com a máscara e oposição ao isolamento social) é preciso, novamente, que se diga a mais pueril e óbvia das verdades.

Bolsonaro não é incompetente, muito pelo contrário. É pública e notória a situação mundial da pandemia, bem como as medidas que foram adotadas pelo mundo afora para combatê-la e a posição de Bolsonaro (espelhada em Trump, que levou mais de meio milhão de americanos à morte) não pode ser creditada à ignorância ou incapacidade de gerir a crise sanitária. SUA POSTURA PERANTE O “CORONA” NO BRASIL É PROPOSITAL.

Talvez não porque queira fazer uma limpeza social no Brasil (já que a grande maioria das vítimas, seja pela carência econômica, seja por se encontrar entre a classe trabalhadora, se vê obrigada a enfrentar diariamente o vírus nos ônibus e empresas – pela exigência patronal homologada nas flexibilizações governamentais irresponsáveis), sobre o que pairam dúvidas, dado seu pendor nazista.

Mas uma coisa é certa: ele coloca os interesses do grande capital internacional e local associados (bilionários e bancos) ACIMA DA VIDA DA MASSA DOS BRASILEIROS, E PARA NÃO TOCAR NOS PRIVILÉGIOS DESTA ELITE INFECUNDA E VORAZ (CUJA TRIBUTAÇÃO DARIA CONDIÇÕES DE PAGAR UM AUXÍLIO DECENTE PARA O GROSSO DA POPULAÇÃO, INCLUSIVE PEQUENOS E MÉDIOS EMPRESÁRIOS) NÃO COMANDA E ATRAPALHA O DISTANCIAMENTO SOCIAL, necessário mesmo com a vacinação, que não impede de todo a infecção por um vírus que quando não mata deixa sequelas gravíssimas).

A “incompetência”, quem sabe, poderia ser caracterizada na falta de empenho registrada desde o ano passado na aquisição, distribuição e produção nacional da vacina. MAS NESTE CASO O QUE EXISTE MESMO É A MÁ VONTADE DE UM LÍDER POLÍTICO ADEPTO DO MODUS OPERANDI E DA IDEOLOGIA QUE INFORMAVA A DITADURA MILITAR ENTREGUISTA INAUGURADA EM 1964, PARA O QUAL O POVO TRABALHADOR, O POVÃO VALE TÃO SOMENTE COMO MÃO DE OBRA SEMI-ESCRAVA, DESTINADA À GERAÇÃO DOS ALTOS PRIVILÉGIOS.

Ubirajara Passos

4 verdades sobre a natureza política e social do morticínio no Brasil e os sócios do “Corona”


1.ª:

Diante das novas investidas absurdas para reabrir até escolas no auge da pandemia é preciso que se diga: o fato é que ninguém deveria estar trabalhando em plena bandeira preta (altíssimo risco no Rio Grande do Sul) e ponto.

Esta insistência em querer reabrir tudo, do comércio às escolas é insana e só posterga indefinidamente a pandemia. Foi ela que causou a situação crítica atual e os mais de 400 mil mortos no Brasil. Não fosse a supremacia tacanha do capital, a situação hoje seria outra, muito embora continuasse dependente da vacinação em massa. O assassinato institucionalizado da irresponsabilidade deliberada neste país converteu o Brasil em criadouro para manter a pandemia global.

E a cada reabertura tresloucada se alimenta mais a desgraça vigente em todo o mundo. Bolsonaro, embora seja o grande responsável, tem cúmplices em cada “autoridade” que pratica atos de flexibilização e em cada setor que os exige ou não combate a situação sanitária vigente. São todos igualmente assassinos e, diante do pleno conhecimento das características da doença e da evolução do seu contágio, não podem invocar a atenuante da ignorância ou da incerteza sobre os fatos.

2.ª:

Bolsonaro gera o processo genocida somente ao se opor ao isolamento social e marcar passo na questão da vacina?

NÃO! É AO NEGAR UM UM AUXÍLIO DECENTE PARA TODOS OS TRABALHADORES, PROFISSIONAIS LIBERAIS, AUTÔNOMOS, PEQUENOS E MÉDIOS EMPRESÁRIOS, PRINCIPALMENTE, QUE ELE CRIA O CENÁRIO QUE LEVA AO ROMPIMENTO DO ISOLAMENTO E AO INCREMENTO DO CONTÁGIO.


Sem auxílio o pequeno e o médio empresário, cegados pela natural instabilidade de seus negócios se aliam ao grande capital (que não precisa de auxílio e só quer preservar os lucros milionários, pouco se lixando para as camadas sociais inferiores) e vão todos pressionar governadores e prefeitos para manter seus negócios abertos, bem como coagir a peonada a trabalhar presencialmente, sob ameaça de demissão.

Os pequenos e médios também são vítimas na necropolítica, mas, ao pressionarem pela reabertura e não pelo auxílio, se tornam tão assassinos quanto Bolsonaro, bancos, empresas estrangeiras e bilionários.

3.ª:

Por trás das atitudes do Jairzinho Capitão do mato estão não apenas os pendores nazistas de seus seguidores histéricos e imbecis e o interesse dos setores explicitamente criminosos (embora nunca criminalizados) que se constituíram em sua base eleitoral, como milicianos, mineradores ilegais e estelionatários espirituais, mas principalmente a fome voraz e inextinguível do grande capital estrangeiro e seus associados da burguesia local (bancos e bilionários). Que não admitem ceder um único centavo de seus privilégios (obtidos pela exploração do gado humano cujo trabalho mantém o Brasil andando) para a sobrevivência do restante da população, que para eles não passa de ralé nascida para lhes servir, não lhes fazendo a menor diferença se um punhado de alguns milhões morrer nos braços do Corona, enquanto houver escravos assalariados o suficiente para garantir o luxo de suas mansões, em cujo interior se encontram protegidos da pandemia global.

É a estes senhores que serve a presidência da república, e por isto não pretende criar os meios tributários para garantir a concessão de uma renda decente para a grande maioria dos brasileiros, por conta do Estado, enquanto durar a pandemia, possibilitando o pleno afastamento do trabalho (e consequentemente do contágio) a todos aqueles cuja atividade não seja essencialíssima à continuidade do abastecimento, à segurança e à própria saúde pública.

Para o executor dos interesses maiores da meia dúzia que comanda a sociedade brasileira e retém o grosso da renda e das riquezas em suas mãos, tributá-la (como feito mesmo nas maiores potências capitalistas) é simplesmente uma heresia e não há mortandade que o justifique.

4.ª:

As mais de 400 mil mortes por covid-19 registradas no Brasil desde o ano passado não são, portanto, responsabilidade exclusiva do “Corona”, mas o resultado sócio-econômico de uma política genocida que evitou adotar as medidas sanitárias imprescindíveis ao seu combate, da ausência do distanciamento social efetivo, continuamente “flexibilizado” pela irresponsabilidade homicida de prefeitos e governadores, à má vontade deliberada em providenciar a vacinação célere e massiva, e à negativa da concessão de auxílio emergencial decente para o grosso da população. O que foi feito conscientemente em nome dos interesses de uma elite infecunda e escravocrata que está cagando e andando para as mortes entre a classe trabalhadora.

Muito mais do que uma hecatombe sanitária, vivemos, consequentemente, uma guerra civil surda e atroz, cuja solução já não envolve tão somente o afastamento de seu líder institucional no executivo federal, mas a resistência e a desobediência civil da peonada diante dos atos de abertura de estabelecimentos privados, escolas e serviços públicos e das flexibilizações praticados por cada gestor público sócio de Bolsonaro e do covid-19.

Como em qualquer rebelião, entretanto, a sua eficácia inicia pela conscientização individual de cada peão cuja vida se vê ameaçada, e muitas vezes se vê incapaz de reagir, não apenas pelo medo da perda do emprego, mas por não conseguir enxergar, em consequência do bombardeio midiático e político, e da hiponose ideológica imposta desde sempre, efetivamente a realidade, atirando-se voluntariamente (até pela vocação servil introjetada geração após geração) nos braços do vírus letal!

Ubirajara Passos


É responsável pelo morticínio todo líder político que não esteja engajado de fato no afastamento de Jair Bolsonaro


Diante do descontrole absoluto do Coronavírus, é preciso que se diga aos líderes dos partidos da esquerda hegemônica no Brasil : antes de qualquer eleição, precisamos afastar Bolsonaro da Presidência da República. Quantos outros 300 mil brasileiros terão de morrer até que a esquerda eleja o Presidente da República e este comece a governar, daqui há dois anos?

Vivemos um processo de morticínio nunca visto na história deste país, que o transformou numa séria ameaça sanitária ao resto da humanidade e a única forma de estancá-lo é o afastamento dos sócios da morte do Palácio do Planalto. Ele não ocorrerá, entretanto, se as lideranças políticas da oposição não tomarem a seu cargo o burburinho necessário para vencer o ranço proposital dos responsáveis pela deflagração concreta do impedimento no Congresso.

Neste momento, são responsáveis pelo holocausto desnecessário e inútil dos brasileiros tanto a Presidência da República quanto uma oposição de esquerda que tem os olhos voltados tão somente para a eleição de 2022 e admite um mar de defuntos se acumulando aos nossos pés, que para alguns se constitui até em pretenso trunfo para a vitória.

Para levarmos o povo brasileiro à condição de uma vida digna do sacrifício com que cria diariamente, com o suor de seu trabalho, as riquezas nacionais rapinadas pelo grande capital forâneo, é preciso que este povo esteja primeiramente vivo e, a continuar o senhor Jair Messias no poder, é certo que no mínimo um milhão de brasileiros terá ido residir nos cemitérios até o final, rotineiro e sem sobressaltos no mundo da fantasia política jurídico-institucional, termine.

Ubirajara Passos

Enquanto bocejamos, a morte escorre sob nossos pés – É URGENTE AFASTAR O VÍRUS BOLSONARO DO PLANALTO!


morte bolsonaro

O equivalente a uma cidade de porte médio inteira (100 mil pessoas) desapareceu do solo do  Brasil, desde março, por conta da política de “omissão” do governo federal e continuamos a viver como se nada estivesse acontecendo, enquanto a mídia dá destaque à canalhice de prefeitos paus mandados do empresariado local. Em Itajaí, o ilustre alcaide quer, agora, literalmente “enrabar” o povo (sem cuspe e com ozônio) para não ter de tomar as medidas sérias de combate ao Covid-19 (isolamento social).

A questão é que a grande massa de infectados e mortos está justamente na classe trabalhadora, não somente entre os que trabalham no contato direto (área da saúde) ou nas atividades essenciais à sobrevivência de todos (como no abastecimento, correios, fornecimento de água e luz), mas um grande contingente se encontra no comércio e indústria, e mesmo na precariedade da economia informal, forçado a abraçar o “Corona”  em razão da sádica sede de lucro dos patrões.

E este povão miserável, de cara amassada, roupas desbotada e sapatos gastos, pouco importa para o topo sofisticado de nossa sociedade, que pode tranquilamente fazer suas caminhadas e exercícios diários nos equipamentos domésticos de ginástica, tomar seu vinho de milhares de reais a garrafa e acompanhar na tela de N polegadas o show da desgraça alheia na banalidade estatística dos boletins.

Enquanto não morrer um figurão da alta sociedade ou da classe política (coisa praticamente impossível, pois os donos do país e seus lacaios de luxo não precisam botar a cara nas ruas na mesma condição da escravaria assalariada), continuará a anestesia midiática que nos envolve.

Na raiz de tudo, se encontra um governo, o único no mundo, que caga e anda para a ralé majoritária, se recusando a utilizar os recursos (arrecadados ou mantidos nas contas dos detentores do grande capital) gerados pelo trabalho suado, sem retorno e à custa da própria vida, da peonada, para salvar as centenas milhares de vidas brasileiras, pisoteadas como formigas pela desfaçatez genocida, que logo se tornarão milhões.

Não há outra saída que a rebelião da grande massa “descartável” que agora já não padece somente a morte em vida de mourejar como gado para o conforto e o luxo sádico dos nossos amos, mas literalmente caminha para a própria extinção física, para gáudio dos feitores de escravo do imperialismo econômico internacional e suas respectivas sinhazinhas e sinhozinhos.

É urgente tomarmos as ruas, não na marcha rumo ao morticínio sem sentido nos locais de trabalho, mas para, no mínimo, derrubar o grande responsável pela tragédia no segundo país mais infectado do mundo e impedir sua absurda continuidade.

Como primeiro passo, cabe engrossar a petição da Frente de Servidores Pró-Impeachment e pela Vida do Judiciário Brasileiro, clicando aqui, assinando e a espalhando pelo máximo de contatos possíveis.

Ubirajara Passos

A verdade precisa ser dita: por trás de Bolsonaro e dos governadores e prefeitos que afrouxaram o isolamento social, incrementando o morticínio, está o interesse indiferente e assassino do grande capital!


dinheiro assassino

Diante do espanto e lamento manifestados com a “promoção” da Região Metropolitana de Porto Alegre, litoral norte gaúcho e região de Palmeira das Missões, no norte do Rio Grande do Sul, à bandeira vermelha (classificação de alto risco de contágio) no sistema de “controle do distanciamento social” adotado pelo Governador Eduardo Leite para combate do coronavírus no Estado, é preciso que se diga algumas verdades que atingem o cerne político e social da crise sanitária no Brasil, que embora incrementada pela irresponsabilidade genocida e tresvairada do Jairzinho Capitão do Mato, teve sua condução piorada pelo relaxamento precipitado das regras de isolamento pelos governos dos estados Brasil afora.

Com o comércio e indústria abertos – antes do tempo e por pura pressão empresarial – muita gente teve de ir às ruas forçado a trabalhar. Os demais se envolveram na sensação de normalidade (se as medidas foram relaxadas é porque o perigo estava passando…) e passaram a lotar as vias públicas.

Como sempre, um bom número passou a desprezar a capacidade de contágio do vírus e saiu por aí fantasiado de malandro do corona, com a máscara no queixo… Tais comportamentos do rebanho, naturalmente rebelde às limitações burocráticas impostas por um Estado que só sabe lhe cobrar impostos e cumulá-lo de regras, sem lhe garantir em troca a mínima condição de dignidade, eram bem previsíveis (ainda mais depois da minimização feita por seu ídolo – 2/3 de Gravataí, na Grande Porto Alegre, onde moro e trabalho, votaram no Bolsonaro) e lhe imputar a exclusividade do aumento do contágio é a mais desavergonhada cretinice.

A grande responsabilidade é das autoridades (governadores e prefeitos), que – cedendo ao clamor dos amos burgueses – afrouxaram as medidas de isolamento social adotadas inicialmente entre o final de março e início de maio.

Chega ao cinismo extremo a declaração de Leite que reputa à população a exclusividade da culpa.

No plano de fundo está a causa oculta de toda a desgraça: a recusa implícita e reiterada da presidência da República em por em prática o auxílio efetivo à economia, amparando pequenas e médias empresas e bancando o emprego e salário da peonada, mediante a taxação de grandes fortunas, lucros exorbitantes dos bancos e a remessa dos lucros das multinacionais às suas sedes no estrangeiro.

Para a elite que nos suga o produto do trabalho – e seus representantes políticos – pouco importa que morram alguns milhares ou milhões de trabalhadores, quando há outros tantos ao lado esperando para serem empregados. Para esta nobrezinha capitalista colonial infeliz, e seus lacaios políticos, o mote é: “Preservação da saúde e da vida que nada! Em nome do lucro, do luxo e do privilégio, a produção não pode parar!”

Temos de dar cabo ao mal, extirpando o seu núcleo, matar a cobra esmagando a cabeça. Assine e espalhe a petição para o máximo de contatos possíveis, clicando aqui!

Ubirajara Passos






Ou o Brasil acaba com o Messias, ou o Messias acaba com o Brasil!



saúva bolsonaro

Há exatos 132 anos o Brasil era o último país do mundo a abolir a escravatura. E o fazia num único e breve artigo (o segundo se limitava a revogar as disposições em contrário) que, ao invés de extinguir definitivamente o uso da maioria dos brasileiros como coisa ou animal de criação, sem direito a nada além do que mourejar debaixo da chibata de seus donos, deixava os “libertos” na condição de “desocupados” vagantes pelas estradas rurais rumo à periferia urbana, caso não se sujeitassem a, permanecendo no local do antigo cativeiro, continuar como servos do sinhozinho, que se negava a pagar salários e ainda estava puto com o Império por não ter lhe “indenizado” pela perda das rezes falantes.

Não foi aventada sequer a realização da mínima reforma agrária, para extinguir o latifúndio que vivia da mão de obra cativa e garantir a sobrevivência dos ex-escravos na terra em que trabalhavam, e nem qualquer esquema estatal que lhes garantisse qualquer emprego digno, nas cidades, da nova condição de  trabalhadores livres… para morrer de fome ou alugar seus braços na mais reles funções assemelhadas à antiga condição, como a de empregada doméstica, cozinheira ou faxineira da casa pequeno-burguesa. Proeminentes abolicionistas haviam tentado discutir a necessidade da reforma agrária, mas o Império, embora constitucional, era Império, regime monárquico que mal ou bem guardava os velhos ranços da monarquia feudal europeia, onde o rei era formalmente o “dono da nação”, abaixo do qual se sucedia uma hierarquia de sucessivos coproprietários nobres, até chegar ao nível dos despossuídos do direito à própria vida, que podia ser revogado numa simples gritaria do Sinhô.

Esta mesma reforma agrária, aliás, foi o pretexto, na tentativa tímida de desapropriação dos latifúndios localizados ao longo das rodovias e açudes federais, para derrubar o Presidente João Goulart e estabelecer a ditadura que começou a revogar os direitos trabalhistas formais adquiridos pela peonada na ditadura de Getúlio e entregou o Brasil definitivamente nas mãos do imperialismo econômico internacional, para gestar a miséria e a violência, que o NOVO SINHOZINHO, RETARDADO E BIRRENTO pretendia combater com o dístico “bandido bom é bandido morto”, que cada vez mais se faz aplicável a ele próprio.

Hoje o Brasil se notabiliza por ser o único país na face da Terra  cujo chefe máximo do Poder Executivo (que acumula as funções de Chefe de Estado) se recusa a tomar medidas racionais para combate ao Coronavírus e à precariedade econômica dele decorrente. Ao invés de incentivar e fiscalizar a única forma concreta de preservação da vida atualmente (o isolamento social) e prover os meios de garantia da sobrevivência econômica e do emprego do grosso da população, Bolsonaro reitera, dia após dia, suas invectivas contra as medidas adotadas espontaneamente por prefeitos e governadores.

Há semanas, reclama aos brados, com seus seguidores, pelo retorno da peonada aos postos de trabalho e a abertura do comércio, sob o pretexto de garantir empregos (ao invés de coibir demissões e bancar a folha de pagamento de pequenos e médios empresários) e o “bem-estar da economia”  (na verdade os lucros exorbitantes dos “donos do Brasil”, encerrados em suas luxuosas mansões e resguardados a sete chaves da contaminação a que pretendem expor seus escravos assalariados).

E suas debochadas e furibundas bravatas, neste exato momento, já surtem fartamente os efeitos denunciados por quem se opõe a sua atitude, não se restringindo ao terreno das hipóteses. Ultrapassando as dez mil mortes e batendo, ontem, o recorde de 881 mortes em 24 horas, o Brasil já se classifica entre os seis maiores países afetados pela apocalíptica pandemia e, se mantiver o atual ritmo, decorrente do relaxamento das medidas de isolamento a que autoridades e boa parcela da população aderiram, em no máximo dois meses, terá ultrapassado um milhão de mortos, deixando para trás a nação mais afetada, os Estados Unidos da América.

Entretanto, apesar da crise instalada após a saída do Ministério da Justiça de seu ex-comparsa, Sérgio Moro, cujas denúncias de tentativa de interferência nas investigações da polícia federal seriam suficientes para o impeachment do Presidente da República, nada acontece de novo no solo do Brasil. Nem os representantes do poderio econômico das classes dominantes que poderiam dar início ao processo para afastar o algoz da nação (especificamente o Presidente da Câmara dos Deputados, casualmente eleito pelo sucessor do partido dissidente da antiga ditadura – o DEM, provindo do PFL, que fazia parte do PDS, antiga Arena, às vésperas da eleição indireta que deu fim formal ao regime militar), nem mesmo a oposição hegemônica de “esquerda” (afastada do governo da República no golpe parlamentar a la Paraguay de 2016), movem um único dedo para afastar o louco genocida e garantir a vida do povo brasileiro.

Sem que Rodrigo Maia cogite de instaurar o processo pelos crimes de responsabilidade e Lula se disponha a entender que já não haverá eleitores para garantir, evitando o confronto, a vitória de seu partido nas próximas eleições municipais, assistimos diariamente, isolados em nossas casas (os que ainda não foram coagidos pelos fofos patrões ao retorno ao trabalho ou se lançaram espontaneamente nas ruas, atendendo ao canto de sereia de seu misógino e sexualmente enrustido líder) a escalada do contágio e da mortandade, sem que nenhuma entidade formal ou grupo organizado tome efetivamente a liderança para derrubar os responsáveis  institucionais pela tragédia que está acabando fisicamente com o Brasil.

Não há partido, com exceção da chamada “extrema esquerda”, central sindical, ou qualquer outra força política e social de massas, que esteja efetivamente  conduzindo a última e única possibilidade efetiva que temos de continuar vivos, e não submetidos ao infausto sorteio das vítimas que comporão, no mínimo, o milhão de pessoas a serem eliminadas do chão brasileiro pela maior pandemia desde a Gripe Espanhola.

Tudo se passa diária e recorrentemente, de uma tal forma que, na hipnose resultante do cansaço pela repetição, acabamos por nos acostumar ao genocídio em andamento, como se fosse a mais comezinha das rotinas, sem esboçar a menor contrariedade ou simplesmente nos acomodando à inércia dos que poderiam e deveriam estar na vanguarda da reação ao morticínio patrocinado pelo Governo Federal.

Até quando nos submeteremos, abobalhados e incapazes, como o gado conduzido ao matadouro, sem ameaçar qualquer inconformidade e a mínima resistência à nossa própria extinção física, em nome dos lucros de meia dúzia de senhores que se julgam nossos donos (nos considerando uma ralé com menor importância do que seus cachorrinhos de estimação) e são tão arbitrários que não se dão conta de que logo poderá não haver escravos suficientes para produzir seu luxo injustificável e consumir suas mercadorias?

Quantos milhões de nós terão de deixar a existência em nome da sádica sede de luxo e privilégio de uns poucos a que pouco importam nossas vidas, pois têm condições de substituir, sem maior preocupação, os trabalhadores que sucumbirem, como se repõe peças de uma máquina, até o momento em que o contágio tiver crescido tanto que venha bater à própria porta de suas mansões?

Infelizmente, para os mais ponderados e “racionais” opositores da ideia revolucionária  (não a mera revolta a substituir governos, mas a transformação voluntária e consciente de toda a sociedade, eliminando a dominação  da grande massa dos trabalhadores responsáveis pela produção material diária da vida), a própria garantia física concreta de nossas vidas passa necessariamente, neste momento, no Brasil, pela organização espontânea, consciente e determinada dos milhões de peões de todo o tipo (de agricultores a professores universitários) por este país afora, de modo a garantir, no mínimo, o afastamento do facínora que nos governa, e a adoção das devidas providências sanitárias e econômicas para garantir que o Brasil continue existindo, e seja governado pelo povo e para os brasileiros! Dê o primeiro passo, acesse AQUI o link, assine e compartilha a petição da Frente de Servidores do Judiciário Brasileiro pela instauração do processo de impeachment do palhaço tétrico Jair Bolsonaro.

Ubirajara Passos


É preciso afastar logo Bolsonaro. IMPEACHMENT Já!


vala comum em Manaus

Manifesto publicado em conjunto com meus companheiros do Movimento Indignação, da corrente Pralutar, colegas do judiciário gaúcho e fluminense esta semana, agora transformado em petição, no Avaaz, pela abertura imediata do processo de impeachment do Capitão do Mato Jair Messias:

A humanidade enfrenta em todo o planeta a maior pandemia desde a Gripe Espanhola, cuja facilidade e velocidade de contágio podem, na ausência das devidas precauções, ultrapassar a mortandade da própria Peste Negra, que vitimou duzentos milhões de pessoas na Eurásia, no século XIV.

No mundo inteiro, especialmente nos países mais desenvolvidos, os governos, diante da incapacidade do sistema de saúde vigente de enfrentar a ferocidade do Novo Coronavírus, têm tomado as mais severas medidas de isolamento social (equivalentes ao Estado de Sítio) para evitar que a propagação exponencial da doença atinja simultaneamente bilhões de seres humanos, para os quais não haverá leitos nem recursos médicos suficientes.

Mesmo os mais inveterados defensores dos lucros e privilégios do grande capital internacional (ameaçados pela necessária paralisação da produção econômica de bens e serviços não essenciais) têm se rendido a esta necessidade, por saberem que sem ela não haverá trabalhadores ou consumidores no futuro para darem seguimento à atividade econômica que lhes garante seu poder e seus luxos. E que, após uma disseminação imensa e incontrolável, a pandemia poderá vir bater à porta de suas próprias mansões.

No Brasil, entretanto, o Presidente da República Jair Bolsonaro, contra todas as constatações e recomendações médicas dos órgãos internacionais, e a orientação política consequente, generalizada mundo afora, insiste em sabotar as mínimas medidas capazes de garantir a sobrevivência da população até que se desenvolvam os meios técnicos e logísticos para debelar a crise de saúde instaurada.

Utiliza-se da mais rasteira e infantil demagogia, aproveitando-se do sentimento de incerteza e revolta das massas empobrecidas e desamparadas que não enxergam nas instituições políticas nada além de um esquema de corrupção e privilegiamento de burocratas, cujas medidas adotadas diante da pandemia, acabarão por resultar no desemprego, no desabastecimento e na fome.

E, ao invés de adotar os meios cabíveis para amparar a economia e garantir a sobrevivência dos trabalhadores (tributando grandes fortunas, altos lucros financeiros e remessa de lucros para o estrangeiro), combate escancaradamente o isolamento, adotado por governadores e prefeitos em todo país, lançando, com sua verve popularesca e hipnotizante, multidões de brasileiros às ruas, sob o pretexto de impedir o caos e a paralisação econômica e social.

Para tanto, chega ao requinte insano de arvorar-se em expert médico, induzindo a crença no pretenso caráter inofensivo do vírus em seus milhões de seguidores e pavimentando o afrouxamento das medidas pelas autoridades públicas que como ele são incapazes de enxergar que não haverá economia para resguardar depois que multidões de brasileiros estiverem definitivamente recolhidos permanentemente, não às suas casas, mas ao túmulo.

Diante de tal postura, reiterada e incoercível do Supremo Magistrado da Nação, o funcionário público número um, que deveria zelar, no mínimo, pela sobrevivência de seu povo, mas a ameaça, de todas as formas, condenando um país inteiro à morte inglória e injustificada, não há mais firulas nem justificativas jurídicas ou políticas, ideológicas, filosóficas ou de qualquer natureza, para sua manutenção à frente da chefia do Poder Executivo Federal. A abertura do processo de impedimento, com a consequente suspensão do exercício do cargo, se faz premente, sob pena de, não se realizando, estarmos praticamente todos condenados à morte, diante da ferocidade da presente pandemia. Já não se trata sequer da preservação de direitos sociais ou fundamentais, mas da própria vida de cada brasileiro.

As instituições responsáveis pela deflagração e continuidade do processo, entretanto, não têm ido além das críticas e recriminações formais, mantendo-se inertes mesmo diante do apoio expresso do senhor Jair Bolsonaro às manifestações pró-golpe militar, exigências de fechamento do Legislativo e do Judiciário Federal, perpetradas por seus seguidores.

É necessário que não apenas os membros do Congresso Nacional, mas os partidos políticos, sindicatos, associações de classe, organizações não governamentais e demais instituições relacionadas à manutenção e defesa dos direitos humanos e da própria vida humana, neste país, rompam a inércia sonolenta em que se encontram, e deem o primeiro passo, iniciando o processo de impeachment, para garantir, com toda urgência, a vida de cada brasileiro.

Assim, apelamos aos que legal e politicamente têm os meios de salvar o Brasil para que possamos garantir a continuidade de nossa própria existência física, diante do descomunal morticínio que se aproxima, ante a continuidade dos atos irresponsáveis do detentor atual da Presidência da República.

Porto Alegre, 21 de abril de 2020

Assinam pela
Frente de Servidores do Judiciário Brasileiro em Defesa da Vida e Pró-Impeachment

Ubirajara Passos
Régis Paulo Pavani
Thiago Trocolli
Jorge Alberto Reis Volkart
Milton Antunes Dorneles
Cleber Moraes Dutra
Carlos Eduardo de Ávila Manera
Pedro Teófilo Lenzi
Joel Oliveira da Costa
Inezita dos Santos Cunha
Zenaide Josefa Bartos
Luciane Abrantes de Oliveira
Jorge Correa Dantas
Francisco José Fassano César
Flávia Stein

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Coronavírus: é obrigação do governo federal amparar a economia, e não enviar a população para morte!


Diante do histerismo (não é erro de digitação, não acrescentei um s na primeira sílaba, nem omiti eventual l na segunda) criado pelo discurso do “Messias ” brasileiro,  o Capitão do mato Jair Bolsonaro, é preciso que se desfaça a falácia da pretensa quebradeira da economia nacional em razão da quarentena adotada por estados e municípios para impedir a disseminação exponencial do coronavírus, que, na eventualidade de volta à total “normalidade” de hábitos de circulação, poderá resultar no contágio de 180 milhões de brasileiros e um milhão, cento e cinquenta mil mortos (o equivalente a uma capital inteira como Porto Alegre varrida do mapa), segundo seríssimos órgãos de saúde internacionais (entre eles o Imperial College, de Londres).

Se as empresas “quebrarem” a culpa não será de quem estiver em casa, protegendo a si e a todos, mas de um presidente louco que não quer taxar grandes fortunas (e não meter a mão em 20% do salário de funcionários públicos fodidos), nem deixar de pagar a dívida pública para socorrer os pequenos e médios empresários, autônomos e trabalhadores da iniciativa privada.

É Bolsonaro o incompetente sádico que não quer cumprir as funções do governo em uma crise destas. Não os pobres trabalhadores em quarentena que são vagabundos.

Se o Estado usar de seu poder para realocar recursos enormes (que estão nas mãos da agiotagem oficial dos bancos e que correm diariamente para o exterior através da remessa de lucro das transnacionais) e utilizá-los para ajudar trabalhadores, autônomos, pequenos e médios empresários, não haverá razão para desemprego nem fome.

Não será uma quarentena de semanas que deflagrará  um caos absurdo no abastecimento no Brasil.

Logo, o alarmismo presidencial é uma declaração explícita de criminosa irresponsabilidade de quem deveria intervir na economia para remediar os eventuais danos da parada essencial à garantia da própria vida de todos.

E isto não é nenhuma prática “comunista”, mas a praxe em qualquer país. Quando o grande império capitalista de nossos dias, tão admirado pelo Bozo, os Estados Unidos da América, viram a economia e a sociedade sucumbir, com a a grande quebra da bolsa de Nova York, nos anos 1930, seu presidente, Franklin Delanno Roosvelt, usou recursos da união em obras públicas para criar empregos e recuperar o andamento da economia.

Da mesma forma, os yankees injetaram montanhas de capital na Europa destruída após a segunda guerra mundial.

Foram o New Deal e o Plano Marshal programas comunistas? Não! Apenas a intervenção estatal necessária diante da hecatombe econômica e social que só poderia ser resolvida desta forma, sob pena de imviabilizar a vida de todos, peonada e privilegiados senhores do grande capital.

O que temos no Brasil, hoje, é um governo insano, imbecil e genocida, cujo chefe precisa urgentemente ser extirpado junto com o coronavírus, com o qual ameaça a vida de todos os brasileiros.

É Bolsoasno ou a vida de cada de um nós e de nossos familiares.

IMPEACHMENT JÁ! Fora Bolsonaro, Mourão e toda a patronagem assassina!

Ubirajara Passos