Coronavírus: é obrigação do governo federal amparar a economia, e não enviar a população para morte!


Diante do histerismo (não é erro de digitação, não acrescentei um s na primeira sílaba, nem omiti eventual l na segunda) criado pelo discurso do “Messias ” brasileiro,  o Capitão do mato Jair Bolsonaro, é preciso que se desfaça a falácia da pretensa quebradeira da economia nacional em razão da quarentena adotada por estados e municípios para impedir a disseminação exponencial do coronavírus, que, na eventualidade de volta à total “normalidade” de hábitos de circulação, poderá resultar no contágio de 180 milhões de brasileiros e um milhão, cento e cinquenta mil mortos (o equivalente a uma capital inteira como Porto Alegre varrida do mapa), segundo seríssimos órgãos de saúde internacionais (entre eles o Imperial College, de Londres).

Se as empresas “quebrarem” a culpa não será de quem estiver em casa, protegendo a si e a todos, mas de um presidente louco que não quer taxar grandes fortunas (e não meter a mão em 20% do salário de funcionários públicos fodidos), nem deixar de pagar a dívida pública para socorrer os pequenos e médios empresários, autônomos e trabalhadores da iniciativa privada.

É Bolsonaro o incompetente sádico que não quer cumprir as funções do governo em uma crise destas. Não os pobres trabalhadores em quarentena que são vagabundos.

Se o Estado usar de seu poder para realocar recursos enormes (que estão nas mãos da agiotagem oficial dos bancos e que correm diariamente para o exterior através da remessa de lucro das transnacionais) e utilizá-los para ajudar trabalhadores, autônomos, pequenos e médios empresários, não haverá razão para desemprego nem fome.

Não será uma quarentena de semanas que deflagrará  um caos absurdo no abastecimento no Brasil.

Logo, o alarmismo presidencial é uma declaração explícita de criminosa irresponsabilidade de quem deveria intervir na economia para remediar os eventuais danos da parada essencial à garantia da própria vida de todos.

E isto não é nenhuma prática “comunista”, mas a praxe em qualquer país. Quando o grande império capitalista de nossos dias, tão admirado pelo Bozo, os Estados Unidos da América, viram a economia e a sociedade sucumbir, com a a grande quebra da bolsa de Nova York, nos anos 1930, seu presidente, Franklin Delanno Roosvelt, usou recursos da união em obras públicas para criar empregos e recuperar o andamento da economia.

Da mesma forma, os yankees injetaram montanhas de capital na Europa destruída após a segunda guerra mundial.

Foram o New Deal e o Plano Marshal programas comunistas? Não! Apenas a intervenção estatal necessária diante da hecatombe econômica e social que só poderia ser resolvida desta forma, sob pena de imviabilizar a vida de todos, peonada e privilegiados senhores do grande capital.

O que temos no Brasil, hoje, é um governo insano, imbecil e genocida, cujo chefe precisa urgentemente ser extirpado junto com o coronavírus, com o qual ameaça a vida de todos os brasileiros.

É Bolsoasno ou a vida de cada de um nós e de nossos familiares.

IMPEACHMENT JÁ! Fora Bolsonaro, Mourão e toda a patronagem assassina!

Ubirajara Passos

2 comentários em “Coronavírus: é obrigação do governo federal amparar a economia, e não enviar a população para morte!

  1. gerson kirchmann monteiro disse:

    A existência de dois pólos adversos dentro de nossa tênue democracia deixa acéfalo a organização governamental para tomadas de medidas rápidas e eficientes. Novamente fez surgir uma terceira força bem maior e muito organizada, tais agentes atuam no comando econômico, bancos, federação do pólo industrial dentre outros figuras poderosas, galgam as ruas e impõem suas vontades. Não estranharei em nada se 1º de abril retorne para impor novo tipo de governo.

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    • Infelizmente o cenário de um golpe, com um general gorila de pijama na cabeça (possivelmente o tocaio do Vaca Fardada que saiu de Juiz de Fora no março de 1964 para derrubar Jango), apoiado pela ala “sensata” da burguesia é mais provável cenário, além daquele em que a sobrevivência de Bolsonaro se resuma a mantê-lo no mero papel de bobo da corte, enquanto os grandes grupos econômicos e seus estafetas políticos tradicionais governam efetivamente.

      Em ambos os casos, a peonada trabalhadora, incapaz de se rebelar e virar a sociedade de ponta-cabeça, estará mais uma vez submetida aos caprichos e necessidades de seus algozes.

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