O genocida Jair Bolsonaro não é incompetente. Sabe muito bem o que está fazendo e já ultrapassou faz tempo sua meta de executar 30 mil brasileiros


Diante de “dúvidas”, como a de um senador da CPI da pandemia, nesta manhã, que queria esclarecer se o Jairzinho Capitão do Mato havia adotado a insustentável e falaz tese “médica” de que o covid-19 poderia ser erradicado através da chamada “imunidade de rebanho”, mediante o contágio de mais de 70% da população nacional (o que justificaria suas atitudes de pouco caso com a máscara e oposição ao isolamento social) é preciso, novamente, que se diga a mais pueril e óbvia das verdades.

Bolsonaro não é incompetente, muito pelo contrário. É pública e notória a situação mundial da pandemia, bem como as medidas que foram adotadas pelo mundo afora para combatê-la e a posição de Bolsonaro (espelhada em Trump, que levou mais de meio milhão de americanos à morte) não pode ser creditada à ignorância ou incapacidade de gerir a crise sanitária. SUA POSTURA PERANTE O “CORONA” NO BRASIL É PROPOSITAL.

Talvez não porque queira fazer uma limpeza social no Brasil (já que a grande maioria das vítimas, seja pela carência econômica, seja por se encontrar entre a classe trabalhadora, se vê obrigada a enfrentar diariamente o vírus nos ônibus e empresas – pela exigência patronal homologada nas flexibilizações governamentais irresponsáveis), sobre o que pairam dúvidas, dado seu pendor nazista.

Mas uma coisa é certa: ele coloca os interesses do grande capital internacional e local associados (bilionários e bancos) ACIMA DA VIDA DA MASSA DOS BRASILEIROS, E PARA NÃO TOCAR NOS PRIVILÉGIOS DESTA ELITE INFECUNDA E VORAZ (CUJA TRIBUTAÇÃO DARIA CONDIÇÕES DE PAGAR UM AUXÍLIO DECENTE PARA O GROSSO DA POPULAÇÃO, INCLUSIVE PEQUENOS E MÉDIOS EMPRESÁRIOS) NÃO COMANDA E ATRAPALHA O DISTANCIAMENTO SOCIAL, necessário mesmo com a vacinação, que não impede de todo a infecção por um vírus que quando não mata deixa sequelas gravíssimas).

A “incompetência”, quem sabe, poderia ser caracterizada na falta de empenho registrada desde o ano passado na aquisição, distribuição e produção nacional da vacina. MAS NESTE CASO O QUE EXISTE MESMO É A MÁ VONTADE DE UM LÍDER POLÍTICO ADEPTO DO MODUS OPERANDI E DA IDEOLOGIA QUE INFORMAVA A DITADURA MILITAR ENTREGUISTA INAUGURADA EM 1964, PARA O QUAL O POVO TRABALHADOR, O POVÃO VALE TÃO SOMENTE COMO MÃO DE OBRA SEMI-ESCRAVA, DESTINADA À GERAÇÃO DOS ALTOS PRIVILÉGIOS.

Ubirajara Passos

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