Poema auto-explicativo escrito na madrugada de 20 de setembro de 2014 (casualmente data do 179.º aniversário da Revolução Farroupilha):
Quanta tristeza e embaraço,
Vidinha sem sal, porraço
De chatice, espelho de aço
Em que se miram os palhaços
Ciosos de um glamour falso.
Quanto fuxico sem graça,
Roubalheira óbvia e pura,
Falta pura de cachaça,
Besteira cheia de si.
Este é o Brasil da mídia,
Da política medíocre,
Que esquece a opressão da peonada,
Só vê corruptos, raça,
Transforma tudo em farsa,
Medíocre caricatura
Que só se exorciza a laço!
Gravataí, 20 de setembro de 2014
Ubirajara Passos